terça-feira, 2 de agosto de 2011

Trabalho sobre:

Introdução:
Primeiramente,este post será sobre as populações ribeirinhas,que sofrem muitas consequências.Esse e um tema muito pouco discutido. Esse post é um trabalho de geografia, onde nossa professora queria nos mostrar como é a condição de vida desses povos. Nós iremos dividir esse tema em alguns tópicos, por ser muito longo.

O que são populações ribeirinhas:
São povos que vivem nas beiras dos rios e geralmente são extremamente pobres e sofrem com as poluições dos rios (esgoto) e com os assoreamentos e a erosão.

As atividades desempenhadas: 

Desempenham: o artesanato e a agricultura, sabendo-se que a maioria das culturas e criações de animais são complementares à alimentação, como caça,pesca e algum extrativismo vegetal.

Moradia:
A maioria das moradias são as palafitas ( sistemas construtivos usados em edificações localizadas em regiões alagadiças cuja função é evitar que as casas sejam arrastadas pela correnteza dos rios/São construções sobre estacas de madeira muito utilizadas nas margens dos rios).




Saúde: 
A saúde desses povos são péssimas, as vezes bem anti-higiênico. 

As comunidades:
A comunidade do Paraná dos Mouras,atenderam as comunidades mais distantes:Continuação e Três Bocas,além das comunidades Isaias  ,São Pedro debaixo e de cima,Silêncio,Torre da Lua, Mariquinha e Apui.


Sobrevivência:
Diante das imprevisões do nível de elevação das águas, que em certos anos provocam as "grande cheias" e as "grandes secas", os ribeirinhos permanecem atentos e sob grande expectativa durante os meses de enchente.
Tomam providências para enfrentar os perigos e dificuldades na medida em que eles vão se apresentando, e conforme as condições que dispõem, no momento, para este enfrentamento. Com uma cultura própria, dormem em redes, lavam roupa no rio, se alimentam de farinha, muito peixe, frutas típicas da região e poucas verduras.  A renda mensal da população ribeirinha é entre de R$200,00 a R$400,00.

Problemas que enfrentam com perdas:


Alguns dos problemas enfrentados são solucionados com base em um forte nível de solidariedade estabelecido entre os moradores da comunidade, e de relações de parentesco próximo com pessoas das áreas urbanas. Apesar de haver sido decretado estado de calamidade pública, a ajuda de instituições governamentais foram bastante reduzida.
Os principais problemas identificados são:
  •  Adaptação da moradia ao nível das águas;
  • Cuidado com os animais, principalmente com o gado;
  • Atenção com ás crianças.
Há também outros gravíssimos problemas, que estão mais para riscos, como:
  • Cair das marombas;
  • Serem picados por cobras;
  • Atacados por animais selvagens;
  • E o risco de pegar doenças contagiosas é bem maior.
Registram maiores perdas nas enchentes de roupas e utensílios domésticos.

Problemas Sociais:


A população ribeirinha enfrenta muitos problemas sociais, incluindo o preconceito. Muitas pessoas de cidades grandes pensam que são "animais".
Opinião do grupo: os ribeirinhos também são cidadãos, mas muitas vezes são esquecidos, não tendo acesso a muitos benefícios, como uma pessoa da zona urbana. E quais são esses benefícios? Muitos como: campanhas vacinação, acesso ao saneamento básico (esgoto, água tratada...), boa educação, boa alimentação, fácil acesso á hospitais, transporte público, energia elétrica entre outros.

Educação:


Nas escolas recebem muitas doações como roupas, calçados, remédios. As escolas ribeirinhas além de ensinarem o básico também ensinam religião. Realizam também cursos e projetos que o governo oferece, esses são mantidos também pela doação. Alguns desses cursos e projetos são:
  • Criação de galinhas;
  • Criação de peixe;
  • Construção de casas de alvenaria e madeira;
  • Básico do encanamento.
Os ribeirinhos estudam apenas até o Ensino Fundamental e depois ficam em suas comunidades. 

Curiosidades sobre a saúde:
A saúde é precária havendo alto indicie de diarréias e dengue. O saneamento básico é precário. Em quase todos os domicílios a água consumida vem de reservatórios e não é tratada.
Em 27,6% das casas há instalações sanitárias com vaso.
E têm difícil acesso as vacinas.

Importância dos rios:


Sem os rios, os ribeirinhos estariam isolados. Os rios fazem os papéis das estradas, por onde se trafega, para chegar em qualquer lugar, como no comércio, escolas, posto de saúde, entre outros.
E é onde se tira o alimento básico dos ribeirinhos da bacia Tocantins-Araguaia: o peixe.

Transporte:  


O único transporte é o fluvial, através de barcos e canoas. Para andarem dentro da comunidade caminham a pé.





Fonte: (aqui)
Nathália,Jordana,Gabriella e Maria Luiza

domingo, 31 de julho de 2011

Trabalho sobre:








Bacia Hidrográfica dos Rios Tocantins-Araguaia-O rio Tocantins, com 2.640 km de extensão, nasce em Goiás e desemboca na foz do Amazonas. Possui 2.200 km navegáveis (Entre as cidades de Peixe-GO e Belém-PA) e parte de seu potencial hidrelétrico é aproveitado pela usina de Tucuruí, no Pará - a 2ª maior do país e uma das cinco maiores do mundo. O Rio Araguaia nasce em Mato Grosso, na fronteira com Goiás e une-se ao Tocantins no extremo norte do estado de Tocantins. A construção da Hidrovia Araguaia-Tocantins, tem sido questionada pelas ONGs (Organizações Não-Governamentais) em razão dos impactos ambientais que ela pode provocar, cortando dez (10) áreas de preservação ambiental e 35 (trinta e cinco) áreas indígenas, afetando uma população de 10 mil índios.00 km navegáveis (Entre as cidades de Peixe-GO e Belém-PA) e parte de seu potencial hidrelétrico é aproveitado pela usina de Tucuruí, no Pará - a 2ª maior do país e uma das cinco maiores do mundo. O Rio Araguaia nasce em Goiás, próximo a cidade de Mineiros e ao Parque Nacional das Emas e une-se ao Tocantins no extremo norte do estado de Tocantins.





Samuel, Herick,Yan, Maria Eduarda


                                                                             

sábado, 30 de julho de 2011

Trabalho sobre:

Cerca de 300 espécies de peixes já foram identificadas na bacia. Algumas são típicas da Amazônia central, embora espécies dominantes naquela região, como o tambaqui, não ocorram no Araguaia-Tocantins. No curso superior ocorrem algumas espécies não amazônicas, das quais a tubarana (Salminus hilarii) é o exemplo mais conhecido. A bacia Araguaia-Tocantins também apresenta muitas espécies endêmicas, principalmente no curso superior. De modo geral, há uma diminuição da abundância e diversidade de peixes da foz em direção às cabeceiras, relacionadas principalmente à ausência de áreas de inundação.

O rio Araguaia, entre Aruanã e Luiz Alves, recebe anualmente cerca de 18.000 pescadores amadores. As principais espécies capturadas pela pesca amadora são pacu-caranha, matrinxã, pirarucu, piau-cabeça-gorda, piau-flamengo, pacu-manteiga, pacu-prata, sardinha, corvina, traíra entre os peixes de escama; e, filhote, cachara, barbado, pirarara, jaú, mandubé ou fidalgo, surubim-chicote, bico-de-pato, mandi entre os peixes de couro. O rio Tocantins também já é um destino de pescadores amadores. A pesca nessa bacia também é muito praticada pela população ribeirinha com o intuito de subsistência. O reservatório de Tucuruí, no baixo Tocantins, promove anualmente o Torneio de Pesca da Amazônia - TOPAM e o reservatório de Serra da Mesa, no alto Tocantins, também está atraindo grande número de pescadores amadores. Outros reservatórios estão previstos para a bacia, principalmente no rio Tocantins.

            Uns dos principais rios dessa bacia é o Araguaia, ele é piscoso e pode ser comparável aos rios do Pantanal, por causa das mais variadas espécies. Os melhores afluentes para pesca são o Javaés, Cristalino, das Mortes e Tocantins. É um lugar de beleza inimaginável, com fauna e flora fantásticas, além de uma reserva que é o Parque Nacional do Araguaia e a Ilha do Bananal. A Hidrelétrica de Tucuruí, no estado do Pará, que também faz parte dessa bacia, chega-se lá pela cidade de Marabá (PA). Nesse lago acontece o famoso TOPAM – Torneio de Pesca da Amazônia. Pode-se capturar pintados, tucunarés, jurupenséns, pirararas, filhotes, piraíbas, piranhas, barbados, traíras e muitas outras espécies.

A melhor época de março a outubro, e proporciona boas pescarias.
Mesmo com a fiscalização do IBAMA a pesca ilegal está em grande quantidade.          A licença para pesca esportiva ou amadora é obrigatória e pode ser retirada em qualquer agência do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Casas lotéricas e Gerência do Ibama em Goiás-SAC- Serviço de Atendimento ao Cidadão. Somente a pesca em barranco utilizando-se linha de mão ou caniço simples é isenta de licença e geralmente é praticada pelos ribeirinhos com o intuito de subsistência.

Obs.: O rio Araguaia nasce nos contrafortes da Serra dos Caiapós e flui quase paralelo ao Tocantins por cerca de 2.115km. Apesar de ser um rio de planície, apresenta quatro trechos de cachoeiras e corredeiras. Nos trechos de planície, encontram-se a Ilha do Bananal (a maior ilha fluvial do mundo) e inúmeras lagoas marginais. Durante a época de cheia, o rio Araguaia e seus principais afluentes, Rio das Mortes e Cristalino, formam uma enorme planície inundada.
O regime hidrológico da bacia é bastante definido. No rio Tocantins, a época de cheia estende-se de outubro a abril, com pico em fevereiro, no curso superior, e março, nos cursos médio e inferior. No Araguaia, as cheias são maiores e um mês atrasadas em decorrência da inundação da planície do Bananal. Ambos secam entre maio e setembro, com picos de seca em setembro. Como os rios da bacia correm sobre solos pobres em nutrientes, foram classificados como rios de águas claras.



Beatriz,Lucas,Luiz Carlos,Jhuly e Mileny